quinta-feira, 14 de junho de 2007

Reitoria da UFRJ ocupada

Os estudantes da ufrj, nesta quinta-feira, ocuparam a reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ufrj). A ocupação é um protesto contra o Reune (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, versão legal do “Uninova”) e a reforma universitária. Os estudantes exigem da reitoria uma audiência pública em que seja discutida uma pauta específica que inclui, entre outras reivindicações, a implantação do restaurante universitário, conhecido como “bandejão”, a ampliação do transporte universitário e melhorias nos alojamentos dos alunos.As entidades do movimento sindical, estudantil e popular devem enviar moções de apoio aos estudantes em luta da UFRJ e à ocupação vitoriosa realizada por eles. Os apoios devem ser enviados para conlutas-rj@conlutas.org.br e conlute@conlute.org.br.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Nota Pública PSTU Niterói – São Gonçalo em apoio à greve do servidores da UFF.

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) vêem trazer seu total apoio à luta dos servidores técnicos administrativos da UFF. A luta contra o PAC, contra o PLC-01/07 e contra as reformas previdenciária, trabalhista e universitária do governo Lula é uma luta de todos nós trabalhadores.

Diante dos ataques do governo, a jornada de lutas do dia 23 de maio demonstrou que o caminho para a vitória é unificação de todas lutas. Hoje vários setores do funcionalismo já estão em greve ou em mobilização (trabalhadores das Ifes, servidores do Ibama, Cultura, BC e Incra).
É preciso unificar as ações rumo a uma greve geral dos servidores públicos federais ainda em junho. Para isso é necessário um comando de mobilização e luta no nosso estado.

Como na greve contra a reforma da Previdência em 2003, estamos aqui colocando todos nossos militantes e nossos esforços para ajudar os servidores dessa universidade para construir a greve e assim conquistar as reivindicações da categoria e derrotar o governo Lula e seus agentes.

Nessa greve somos todos servidores! Todos juntos em defesa da universidade pública! Até a vitória!
Um abraço do PSTU

terça-feira, 29 de maio de 2007

Calendário de mobilização

Terça feira
14h - comando de greve casa do SINTUFF.
17h - ato na Cantareira em defesa dos pré-vestibulares alojados na UFF

Quarta feira
9h - ida ao consuni

Quinta feira
14h - assembléia geral na reitoria

Todo apoio a greve dos servidores públicos federais

Ontem dia 28 de Maio cerca de 250 servidores da Universidade Federal Fluminense reunidos em assembléia aprovaram greve por tempo indeterminado. Essa greve vem se somar ao movimento nacional dos técnicos administrativos das universidades que lutam contra as reformas do governo Lula, em defesa do direito de greve, pelo plano de carreira e por reajuste de salário.
Nós do PSTU apoiamos integralmente a luta dos trabalhadores contra os ataques do governos federal e chamamos o conjunto do movimento social organizado a cerrar fileiras com os servidores nesta luta.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Funcionários da UFF vão parar dia 23

Assembléia do SINTUFF aprova paralisação dia 23 e convoca nova assembléia para próxima segunda feira com indicativo de greve.

Mais de 200 trabalhadores da UFF compareceram a assembléia convocada pela nova direção do SINTUFF as para discutir a greve contra reformas de LULA e o FMI.
Durante as falas ficou claro a revolta do servido contra Lula e o PT. Vários companheiros denunciaram os novos escândalos de corrupção do governo e as medidas contra os trabalhadores. Foi aprovado que os trabalhadores da UFF são contra o PAC e a proposta do governo de regulamentação do direito de greve.
E por unanimidade foi aprovado a paralisação e participação do ato dia 23 no centro do Rio mas antes os trabalhadores farão ato no HUAP as 6 horas da manha e as 9 horas na reitoria. Também foi aprovado o indicativo de greve dia para próxima assembléia segunda feira.

sábado, 19 de maio de 2007

Carta dos estudantes da USP à sociedade

Comunicado à sociedade:
O movimento dos estudantes da USP, que luta por uma universidade pública e de qualidade para todos, sofre ameaça de reintegração de posse com uso de força policial. O movimento foi construído, desde o início, sobre uma base democrática, tanto organizativamente quanto politicamente, já que nossas reivindicações são fundamentalmente voltadas ao bem público.
A população do estado de São Paulo vem acompanhando um recrudescimento generalizado do uso de força policial por parte do governo Serra – tristes são os dias nos quais não se pode nem mesmo assistir a um show de rap na Praça da Sé sem temer ser atacado pela polícia.
É também um tipo de violência quando, diariamente, o teto das salas de aula desaba sobre as nossas cabeças ou estas são inundadas, ou quando as salas estão superlotadas, quando há falta crônica de professores, quando o acesso à universidade é cada vez mais restrito e quando inúmeros outros problemas impedem nosso direito a estudar.
Buscamos o diálogo com a reitora através de uma audiência pública para a entrega de nossa pauta de reivindicações. A reitora não compareceu e nossa entrada na reitoria foi barrada. Exercendo o pleno direito de manifestação, ocupamos a reitoria como forma de ato político de protesto e fomos, então, acusados de violentos.
Reivindicamos a necessidade do diálogo com a reitora, Suely Vilela, para o atendimento de nossas pautas. Após apenas duas reuniões nos foi feita uma proposta insuficiente, que recusamos. Desde então o diálogo foi cortado unilateralmente pela reitora e agora querem usar de força policial contra os estudantes. Repudiamos veementemente todo e qualquer uso de violência policial e reiteramos que violentos são os que querem destruir a educação pública.

Resolução da Assembléia dos Funcionários da USP de 18 de maio
Nós, trabalhadores da Universidade de São Paulo, nos incorporamos completamente à ocupação da reitoria da USP desde o início da nossa greve no dia 16/05, contra os decretos e todos os ataques do governo Serra ao funcionalismo, e em defesa da educação e dos serviços públicos.
Diante da informação de que a cidade universitária possa ser sitiada a partir desta noite, de 18 de maio, comunicamos que nos mantemos abertos à negociação com a reitoria, entretanto decidimos em assembléia na manhã do dia 18 manter a ocupação e resistir de todas as maneiras a qualquer ação violenta a mando da reitora Suely Vilela e do governo do Estado.
Chamamos a toda comunidade uspiana, funcionários, professores e estudantes e a todas organizações sindicais, políticas e sociais, que repudiam qualquer forma de repressão a se incorporarem à ocupação e virem à reitoria da USP o mais rápido que puderem, assim como a enviarem moções de repúdio ao gabinete da reitora da USP e à secretaria de segurança pública

ENVIAR MOÇÕES PARA:
Prof. Dra. Suely Vilela, Reitora da USPgr@usp.br
Secretaria de Segurança Pública de SP segurança@sp.gov.br

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Dia 23: trabalhadores preparam dia de luta em defesa dos direitos

Mobilizações enfrentarão ataques do governo Lula

Trabalhadores e ativistas de movimentos sociais e populares preparam um grande dia nacional de luta unificado em 23 de maio. Em todas as regiões, protestos, mobilizações, paralisações, ocupações e bloqueios de estradas denunciarão os ataques do governo Lula, como a reforma da Previdência e o projeto da Super-Receita.O dia de luta deverá ser um marco, unindo um grande espectro de forças nas mobilizações. A nota convocando a jornada de luta do dia 23 foi assinada por Conlutas, Intersindical, pastorais sociais, CSC (Corrente Sindical Classista – PCdoB), CUT, MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), MST, Conlute, UNE, Andes, Condsef, Fenasps, entre outras entidades sindicais e movimentos sociais. “Vamos nos manifestar contra a política econômica do governo federal, que enriquece banqueiros e grandes empresários, estrangula qualquer possibilidade de investimentos em políticas sociais, mantendo a perversa concentração de renda. Vamos nos manifestar contra a retirada de direitos trabalhistas e contra a reforma previdenciária apresentada, pois é inadmissível reduzir nossas conquistas históricas”, afirma a nota.
Atos devem enfrentar o governoApesar da intensa preparação, o caráter da jornada de luta do dia 23 ainda não está definido. A CUT e demais setores atrelados ao governo manobram para transformar a data num dia de apoio ao governo e seu veto à Emenda 3. Por isso, torna-se necessária a divulgação ampla da nota conjunta convocando o dia, assim como a preparação na base das categorias, denunciando a reforma da Previdência do governo e sua política neoliberal.